Tvashtar a cores

Podem comparar esta imagem com aquela que foi obtida pela LORRI aqui.
Labels: Júpiter, Plutão, Sistema Solar
Minha alma é uma orquestra oculta; não sei que instrumentos tange e range, cordas e harpas, timbales e tambores, dentro de mim. só me reconheço como sinfonia.
Podem comparar esta imagem com aquela que foi obtida pela LORRI aqui.
Labels: Júpiter, Plutão, Sistema Solar
Labels: Graffiti
O planeta árido, sem vestígios de água, descrito pelas Viking 1 e 2 nos anos 70 parece cada vez mais distante. Se a água que está confinada no pólo sul, na forma de gelo, derretesse, a superfície deste ficaria coberta com uma camada de água de onze metros. Se o depósito de gelo fosse sobreposto ao continente europeu, iria ocupar boa parte deste. As descobertas relacionadas com a existência de água em Marte actualmente e no passado são um dos grandes triunfos das últimas missões a este planeta.
O sinal que o radar recebe quase não tem atenuação, isso implica que o sinal do radar atravessou essencialmente gelo, pois este não enfraquece o sinal ao contrário das poeiras. Dos resultados obtidos os cientistas deduziram que o depósito é constituído quase inteiramente por água, no mínimo noventa por cento. Já se sabia que o pólo sul marciano continha gelo no seu interior, mas o radar Mars Advanced Radar for Subsurface and Ionospheric Sounding (MARSIS) foi o responsável pela obtenção destes dados mais precisos.
O próximo passo é realizar o mesmo estudo no pólo norte. A Mars Express continua a realizar um bom trabalho.
Labels: Marte, Sistema Solar
Tonight, Tonight é uma daquelas canções agradáveis logo na primeira audição. Consegue-nos – ou pelo menos a mim conseguiu – conquistar imediatamente. Depois de a ouvir tive ainda a agradável surpresa de ver um videoclip inspirado no mais famoso filme do pioneiro Georges Méliès, realizador pelo qual tenho uma simpatia especial.
Ao contrário do que era habitual nesta rubrica, preferi desta vez dar primazia ao videoclip. Neste videoclip está tudo aquilo que tornou famoso o filme de Méliès: as sombrinhas, os selenitas, as estrelas cadentes, a Lua e a alunagem mais famosa da história do cinema, o regresso e a queda no mar e finalmente o regresso à superfície.
E ainda hoje quando esta música surge na rádio, o prazer de ouvir esta canção mantém-se intacto. Aparentemente esta canção não envelhece, tal como os pequenos filmes de Georges Méliès. Era bom que pudéssemos festejar todos os anos a descoberta de filmes perdidos deste realizador!
Hoje, na era do DVD e do triunfo da tecnologia, perante edições que deixam qualquer VHS a uma galáxia de distância, muitas vezes não nos sentimos satisfeitos com o que vemos. As nossas expectativas aumentaram tanto, que exigimos de cada nova edição quase a perfeição!
Felizmente algumas editoras de DVDs destacaram-se precisamente por conseguirem, na maioria das vezes, satisfazer essa exigência. A Criterion desbravou este caminho primeiro que qualquer outra e a ela devemos a necessidade de extras dos dias de hoje. Mas desde 2004 uma editora inglesa iniciou uma nova colecção onde, a cada novo DVD, ganha novos admiradores. Nem sempre acertam, e Assassination é talvez um dos maiores exemplos. Mas e o que dizer da fabulosa caixa com todas as curtas-metragens de e com Buster Keaton? Só tenho pena que o pioneiro Georges Méliès ainda não tenha uma edição ao mesmo nível.
Para já, no entanto, espero rever este filme nos próximos dias.
E, entretanto, congénere alemã (DLR) anunciou também uma missão à Lua, embora com outros objectivos e calendário. A Lua volta a cativar os líderes mundiais. O Projector Lunar vai continuar atento.
Labels: Lua, Sistema Solar