Palma de Ouro para "The Wind That Shakes the Barley"

A Palma de Ouro foi para The Wind That Shakes the Barley de Ken Loach. Nunca foi um dos meus realizadores de eleição. A crítica dividia-se entre Volver, de Almodóvar, e Babel, de Iñarritu. Por isso os prémios atribuídos a estes realizadores não surpreendem: melhor argumento para o primeiro e melhor realizador para o segundo. Entre estes a minha preferência vai claramente para o cinema do espanhol.

Uma curiosidade deste palmarés são os prémios de melhor interpretação masculina e feminina. Os prémios foram repartidos por cinco actores de Indigènes e seis actrizes de Volver. Aparentemente, os dois grandes fiascos deste festival foram o filme de Sofia Coppola e de Richard Kelly. Depois de algum burburinho sobre o filme de Pedro Costa, nenhum prémio bafejou o único cineasta português na selacção oficial. Ao longo do ano as dúvidas serão desfeitas.