Flagrante delitro #4
Ó curva do horizonte, quem te passa,
Passa da vista, não de ser ou 'star.
Não chameis à alma, que da vida esvoaça,
Morta. Dizei: Sumiu-se além no mar.
Ó mar sê símbolo da vida toda -
Incerto, o mesmo, e mais que o nosso ver!
Finda a viagem da morte e a terra à roda,
Voltem a alma e a nau a aparecer.
Labels: Flagrante delitro, Poesia
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