Friday, September 30, 2005

Hyperion

No passado dia 26 a sonda Cassini-Huygens passou a apenas 500 quilómetros da superfície de um dos satélites de Saturno: Hyperion. A fotografia resultante revela uma superfície pejada de crateras como seria de esperar. Hyperion é, no entanto, muito diferente da Lua, pois ao contrário desta, tem uma superfície com aparência esponjosa. Isso deve-se ao satélite ter uma estrutura porosa. Na realidade, Hyperion é um amontoado de detrito espacial fracamente agregado, com um perímetro de 266 km. Porém isso não impede que a fotografia resultante seja misteriosamente bela.

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Thursday, September 29, 2005

The Night of the Hunter (1955)

Faz hoje 50 anos que The Night of the Hunter estreava na cidade de New York. Charles Laughton realizou somente este filme. A crítica e o público americano foram impiedosos para o filme. Era demasiado artificial e artístico, diziam. Contudo os anos provaram que estavam errados. É para mim um dos filmes mais belos de sempre. Essa beleza nasce do antagonismo entre a luz e a escuridão. Como se neste filme só houvesse lugar para eles. O resultado é uma fábula rural com contornos claramente expressionistas, onde tudo parece estar subordinado à dicotomia entre luz e sombra. Mas essa oposição estende-se para além do ambiente. Encontra-se na face serena de Robert Mitchum (Harry Powell) que irradia uma beleza demoníaca em contraste com o rosto crispado de Lillian Gish (Rachel Cooper). Mitchum cria aqui um dos vilões mais pérfidos da história do cinema. Mitchum cria aqui um dos vilões mais pérfidos da história do cinema.

Não são só as famosas palavras Love/Hate que o tornam bizarro; é sobretudo o contraste entre a sua aparente bonomia e os seus intentos expressos no olhar, que incomodam o espectador e as outras personagens. Também Gish é uma personagem contraditória, pois o seu corpo frágil esconde a determinação do seu olhar e das mãos que seguram a espingarda. É as crianças ou mais precisamente aquilo que elas têm que ele persegue. Mas isso será apenas o pretexto para nos deliciarmos com fabulosas imagens debaixo de água, uma reutilização da íris como recurso narrativo e uma viagem ao longo de um rio por parte das crianças.

Wednesday, September 28, 2005

Cinemateca Francesa

A cinemateca francesa inaugurou no número 51 da rua de Bercy, um novo espaço onde colocará à disposição dos cinéfilos quatro salas. A sala Henri Langlois com 415 lugares vai ser a mais sumptuosa. A segunda sala foi baptizada como Georges Franju e as outras duas como Jean Epstein e Lotte Eisner. Esta última será dedicada a actividades pedagógicas, enquanto a terceira será inteiramente dedicada ao cinema clássico mundial. O arquitecto responsável pelo projecto foi Frank Gehry. O director da cinemateca é Serge Toubiana, um antigo director da revista Cahiers du Cinéma.

E para inaugurar a cinemateca francesa nada melhor do que a programação da obra integral de Jean Renoir. Quem se deslocar à cinemateca pode ainda ver a exposição Renoir/Renoir onde se compara a arte de Pierre-Auguste Renoir com excertos dos filmes do seu filho Jean Renoir.

A integral Jean Renoir começou hoje com a projecção de The River. Podem ler um excelente artigo sobre a obra de Jean Renoir aqui.

Tuesday, September 27, 2005

Catherine Deneuve

A quantidade de informação que a internet disponibiliza a cada um de nós é avassaladora. Eventualmente certos domínios mais áridos poderão ter o problema inverso, mas esse não será certamente o problema do cinema. Separar a informação de qualidade, daquela que apenas recicla ideias banais é essencial nessa área. Não é fácil encontrar entrevistas que tragam algo de novo ou de interessante. O sítio do jornal Guardian é dos que consegue essa proeza. As entrevistas decorrem no National Film Theatre e a última convidada foi Catherine Deneuve.

Monday, September 26, 2005

Teaching gravity

Este cartoon de D. C. Simmons a ridicularizar os partidários do “Intelligent Design”, pode servir para alertar alguns criacionistas ou pelo menos para avisar os mais ingénuos.

É curioso que em pleno século XXI ainda seja tão difícil de aceitar que todos os seres vivos do planeta Terra são o resultado de uma evolução de milhares de milhões de anos, fruto de incontáveis combinações aleatórias. A incapacidade humana em aceitar que não somos especiais, mas simplesmente uma das espécies que evoluiu juntamente com outras, é realmente mais forte do que se pensa.

Um dos que parece ter dúvidas é George W. Bush. Ter um presidente que defende o ensino da teoria “Intelligent Design” em pé de igualdade com a evolução devia entristecer qualquer cidadão norte-americano. Segundo ele, as crianças devem conhecer os dois pontos de vista em discussão, para que depois possam escolher entre eles. É um ponto de vista defensável, quando não há provas evidentes em prol de um deles. Mas desde 1859 – ano em que Darwin publica “A origem das Espécies” – as provas a favor da teoria da evolução foram acumulando-se e é com incredulidade que se lê estas notícias. Como é que os criacionistas explicam os fósseis e, mais do que isso, a evolução que se pode observar nestes?

Infelizmente isto não passa de uma manobra dos neoconservadores dos EUA para alargarem ainda mais o seu poder e influência. Ao acusarem os cientistas de arrogantes por não aceitarem debater estas questões, eles esperam conquistar mais pessoas para sua causa. O pior é que o objectivo destes a longo prazo vai muito para além do criacionismo. Aquilo que eles querem é acabar com a separação entre o Estado e a religião. Cabe aos cidadãos expulsar estes indivíduos do poder o mais rapidamente possível.

Michael Moore bem que podia fazer um filme sobre os criacionistas…

Friday, September 23, 2005

Eclipse Anular do Sol

A 3 de Outubro vai ser possível observar numa estreita faixa da província de Trás-os-Montes um eclipse anular do Sol. Dos diversos tipos de eclipse que podemos presenciar este é, talvez, o mais bonito. O anel resultante torna este tipo de eclipse mais espectacular. A diferença entre o eclipse de 3 de Outubro e um eclipse solar total deve-se à distância entre a Terra e a Lua não ser igual em ambos os casos. A explicação está no facto da órbita da Lua não ser circular. A distância entre ambas varia: quando a Lua está mais próxima da Terra (periélio) ocorre o eclipse solar total; quando a Lua está mais afastada da Terra (afélio) ocorre o eclipse anular do Sol. Como a dimensão aparente da Lua no afélio é menor, esta não consegue cobrir totalmente o Sol. Porém, em ambos os casos as condições de alinhamento do Sol, Lua e Terra são satisfeitas, aquilo que muda são as distâncias relativas entre os corpos.

O eclipse anular do Sol não é muito frequente – em Portugal o último ocorreu em 1764! Talvez isso convença alguns a deslocar-se ao nordeste de Portugal. Só assim poderão ver ao vivo o bonito anel de fogo. É também uma boa oportunidade para visitar Argozelo e outras terras da região.

Podem ler mais detalhes e ver mais figuras aqui e aqui. De salientar a última recomendação, um sítio português de grande qualidade.

Thursday, September 22, 2005

Cleópâtre (1899)

É com muito prazer que dou esta notícia. Foi descoberto mais um filme de Georges Méliès. A informação foi retirada do blog wasted blues. O filme encontrado foi realizado em 1899 e chama-se Cleópâtre. É o primeiro filme a ser-lhe dedicado. Podem consultar este sítio muito interessante dedicado a filmes que abordam a cultura egípcia. Curiosamente é feito por um holandês.

A grande maioria dos filmes realizados por Georges Méliès foram dados como perdidos mas felizmente alguns deles têm sido descobertos. Neste sítio – apesar de estar muito desactualizado – podem ver a lista de filmes de Méliès entretanto encontrados. Desde o mais conhecido Le Voyage dans la Lune até Le Voyage à travers l’ Impossible quase tudo era permitido à personagem desempenhada por Méliès, até bater com um chapéu-de-chuva nos pobres selenitas do primeiro filme.

A contribuição dele para o cinema ficará para sempre associada às trucagens – que ele descobriu por acaso. Foram estas que deram ao cinema uma perspectiva que ia para além da mera cópia da realidade. Com Méliès, o cinema escapou ao seu destino documental, para abraçar um mundo de ilusões onde o realizador pode transformá-lo de acordo com as suas conveniências, como Fellini o mostraria – talvez melhor do que ninguém – em 8 ½.

Wednesday, September 21, 2005

Bad Astronomy

O homem nunca foi à Lua? Marte tem estruturas regulares que indiciam uma anterior ocupação deste planeta por alienígenas? A NASA oculta provas da existência de vermes enormes e de fósseis em Marte?

A maior parte de nós já ouviu algumas destas teorias de conspiração. Quem as defende afirma que os governos mundiais sonegam informação com o objectivo de evitar o pânico a nível mundial. Os conspiradores são diligentes e procuram provas para comprovar as suas teses. Infelizmente a sua ânsia em convencer os outros das suas ideias, leva-os muitas vezes a não terem muitos escrúpulos...

Bad Astronomy é um excelente sítio para conhecer muitas dessas teses e também as falsidades a que estes recorrem para convencer os incautos.

Tuesday, September 20, 2005

Sunrise - DVD

O sítio DVDBeaver já tem disponível a análise da nova edição de Sunrise da colecção Masters of Cinema da Eureka. Esta editora já tinha uma edição deste filme mas em termos de imagem – e de extras – a nova é melhor. As imagens que o DVDBeaver disponibiliza permitem perceber que na primeira edição a imagem tinha sido alterada ao nível do contraste. O sítio faz ainda a comparação das duas anteriores edições com um DVD norte-americano da colecção Studio Classics da 20Th Century Fox (falta ainda a análise da edição francesa da Carlotta Films). O DVDBeaver aconselha a nova edição da Eureka.

A data de lançamento na Amazon inglesa é no dia 24 de Outubro. É o DVD mais aguardado por mim. Podem ler mais informação no sítio da editora inglesa dedicado a este filme aqui.

Monday, September 19, 2005

Back to the Moon

Michael Griffin, o administrador da NASA, anunciou hoje que agência espacial norte-americana quer voltar a pisar o solo lunar no final da próxima década. Desta vez, porém, o regresso é muito mais ambicioso. O objectivo agora é estabelecer na Lua uma base que possa ter em permanência astronautas. O pólo Sul é mesmo apontado como um local bastante provável para esta. Para concretizar estas ideias já está em estudo um novo veículo espacial a utilizar em futuras missões. O modo como as missões serão realizadas pode ser visto e lido aqui. Com uma base lunar a funcionar, a tão ansiada ida ao planeta Marte fica mais próxima da realidade.

Até hoje caminharam na Lua 12 astronautas. A história dos primeiros dois – Neil Armstrong e Buzz Aldrin – já é sobejamente conhecida. Tanto eles como a Apollo 11 ficaram com um lugar na história do século XX. Houve ainda mais cinco missões onde mais astronautas tiveram o privilégio de passear na Lua: Pete Conrad e Alan Bean na Apollo 12; Alan Shepard e Edgar Mitchell na Apollo 14; David Scott e James Irwin na Apollo 15; John Young e Charles Duke na Apollo 16 e finalmente Eugene Cernan e Harrison Schmitt na Apollo 17. Podem consultar esta página para saber mais pormenores. Lá para 2018 novos capítulos podem ser acrescentados a esta – ainda – curta aventura humana.

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Saturday, September 17, 2005

Google Earth

Quase todos temos alguém que já nos falou do Google Earth e das suas fantásticas potencialidades. Quem o usa não lhe poupa elogios: qualquer sítio na Terra passa a estar disponível a partir da nossa casa. Em suma, o motor de busca mais famoso do mundo soma mais um sucesso. Há cada vez mais utilizadores que fazem o download do programa para o seu computador, deliciando-se depois com as imagens que este disponibiliza. Um desses adeptos é o italiano Luca Mori, um programador informático que se divertia a ver imagens da vila onde vive – Sorbola, perto de Parma – no seu computador. A certa altura ele nota aquilo que parecia uma construção regular dissimulada nessa região. Aquilo que despertou a atenção de Mori foi um estranho “olho”. Uma construção elíptica onde o eixo maior media aproximadamente 500 metros e o eixo menor uns 200 metros.

Esta construção poderá mesmo fazer parte de uma villa romana. Luca Mori possui agora um blog para noticiar tudo aquilo que está relacionado com a sua descoberta. Podem seguir as últimas deste ciberarqueólogo aqui.

Friday, September 16, 2005

It's a Dead Scene, but That's a Good Thing

A necrophiliac entertainment for the whole family to enjoy, "Tim Burton's Corpse Bride" marks the director's latest venture into the world of stop-motion animation, following "Tim Burton's The Nightmare Before Christmas" and "James and the Giant Peach." As in "Nightmare," kooky and spooky things go bump in the night, this time in the service of a lightly kinked romance about a melancholic boy, the girl he hopes to marry and the bodacious cadaver that accidentally comes between them.

Directed by Mr. Burton and Mike Johnson, and written by John August, Caroline Thompson and Pamela Pettler, the story hangs on a timid bachelor with matchstick legs and a pallid complexion, Victor (voiced by Johnny Depp), whose upwardly mobile parents arrange his marriage to Victoria (Emily Watson), the retiring daughter of impoverished gentry. When the wedding rehearsal goes kablooey, Victor retreats into the woods, whereupon he becomes the reluctant object of desire of the Corpse Bride, a blue-tinted beauty with gnawed-through limbs and a miraculously preserved bosom (Helena Bonham Carter, the director's very alive partner). Together, the eerie couple descends into the land of shades, inducing Victor to trade the world of the barely living for the land of the exuberantly dead.

For Victor and for his two directors, the underworld soon proves a more hospitable place than the world above, and far more entertaining. Above, the living shuffle about as somnolently as zombies amid a rainbow of gray, while down below, the walls are splashed with absinthe green, and the skeletons shake, rattle and roll. Bursting with mischief and life of a sort (think the grinning skulls of the Mexican artist José Guadalupe Posada), these skeletons dance themselves to pieces for a bravura musical number marred only by the composer Danny Elfman's insistence on recycling the same string of notes again and again. The notes reverberate more pleasantly when a gathering of spiders mend Victor's suit, notably because they trill a Gilbert and Sullivan pastiche as they stitch.

It all ends happily ever after, of course, though not before Mr. Burton and company have gathered the dead with the undead, and given a kick in the pants to a pinched-faced pastor even more shriveled than the bride herself. The anticlerical bit gives the story a piquant touch, while the reunion between the corpses and the ostensibly living further swells the numbers of zombies that have lately run amok in the movies. Cinema's reinvigorated fixation with the living dead suggests that we are in the grip of an impossible longing, or perhaps it's just another movie cycle running its course. Whatever the case, there is something heartening about Mr. Burton's love for bones and rot here, if only because it suggests, despite some recent evidence, that he is not yet ready to abandon his own dark kingdom.

Estreou hoje nos Estados Unidos Corpse Bride de Tim Burton. Retirei esta critica do The New York Times. A autora é Manohla Dargis. Esta e outras críticas só são acessíveis mediante um registo prévio gratuito.

Thursday, September 15, 2005

Film Comment

Finalmente comprei a revista Film Comment de Julho/Agosto. Uma edição a não perder pelo destaque dado ao filme 2046 de Wong Kar-wai. Um dos mais belos filmes do cinema contemporâneo. Como é habitual no cinema de Kar-wai os momentos frenéticos são intercalados com situações de uma intimidade comovente. O que fazer quando as memórias que fomos acumulando não nos satisfazem? Quando o espelho da vida nos mostra aquilo que perdemos ou nunca tivemos qual é a solução?

Se não tiverem visto o filme comprem o dvd e vejam-no! Não se vão arrepender.

Wednesday, September 14, 2005

Peanuts #1

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Eu adoro os Peanuts. Apesar de Charlie Brown e o Snoopy serem os mais conhecidos há espaço para as outras personagens desenvolverem a sua personalidade e terem os seus momentos de fama. Os admiradores sabem as peculiaridades, os temores e as fantasias de cada uma delas. Linus é a minha personagem preferida...e a vossa qual é?

Publicado pela primeira vez a 4 de Setembro de 1969.

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Tuesday, September 13, 2005

Frau im Mond

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A cinemateca exibe hoje às 21h30 este magnífico filme de Fritz Lang. Um filme mudo de 1929 onde as palavras surgem na tela mostrando-nos que o aparecimento do cinema sonoro era inevitável. O perfeccionismo de Lang levou-o a contratar Hermann Oberth - um dos pioneiros da aventura espacial alemã - para que o lançamento do foguetão fosse o mais credível possível. Se a primeira parte do filme é quase glacial a segunda parte extravasa de emoções e de romantismo. É no entanto uma Lua muito especial, com grutas tão ao gosto de Fritz Lang. Foi também neste filme que a contagem decrescente foi inventada. Lang queria aproveitar a sequência do lançamento da nave para criar suspense no espectador.

Este filme inspirou muitos daqueles que mais tarde viriam a ter um papel importante na exploração espacial e ainda hoje é um dos mais míticos filmes de Fritz Lang ao lado de Metropolis e de M.

Monday, September 12, 2005

Plutão e Caronte

Há cada vez mais astrónomos a defender que Plutão não é um planeta mas apenas o primeiro corpo celeste da cintura de Kuiper a ser descoberto. Mas certezas ainda ninguém tem. Para esclarecer esta questão é necessário recolher mais dados sobre as características de Plutão e da sua lua Caronte, comparando-as depois com os seus vizinhos. A maior ou menor semelhança destes com Plutão ditará a sentença final.

O sitio da BBC apresenta a fotografia mais recente de Plutão.

Apesar de estar longe de ser perceptível é preciso dizer que Plutão é o único planeta a quem a humanidade ainda não conseguiu tirar um grande plano. Por isso esta foto é um passo em frente.

Para a única lua deste planeta também há novidades: a ocultação de uma estrela por parte de Caronte possibilitou a determinação do raio desta com uma precisão nunca antes conseguida. Com esse dado foi possível obter a densidade dessa lua:

1,73 ± 0,08 g/cc

Para que este resultado tenha algum significado podem comparar este valor com os outros planetas e satélites do sistema solar aqui.

Com esse novo dado vai ser também possível obter para o próprio Plutão dados mais rigorosos acerca do seu raio equatorial assim como da sua densidade.

Para o ano vai ser lançada a sonda New Horizons com o intuito de desvendar os mistérios destes dois corpos longínquos. Infelizmente a sonda só vai chegar a Plutão em 2015. Até lá os astrónomos vão continuar a tentar obter mais dados que possam contribuir para uma melhor compreensão de Plutão e Caronte.

Se quiserem que o vosso nome fique associado à missão New Horizons vejam este sítio. O prazo termina nesta quinta-feira… Hurry Up!!

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Sunday, September 11, 2005

Leão de Ouro para Ang Lee

Brokeback Mountain de Ang Lee é o vencedor do prestigiado Leão de Ouro da 62ª edição do Festival de Cinema de Veneza.

Podem ver os restantes premiados aqui e a lista de filmes que estiveram em competição aqui.

De salientar um prémio especial para a actriz Isabelle Huppert pela sua carreira. Um prémio que me dá uma satisfação especial porque, para mim, ela é uma das melhores actrizes do cinema contemporâneo. O último filme que vi com esta actriz foi realizado por David O. Russel: I Heart Huckabees. É verdadeiramente hilariante e ainda tem tempo para colocar muitas questões pertinentes, nomeadamente em relação à famosa globalização. Aconselho-o vivamente.

O cinema português não veio de Veneza com nenhum prémio mas a simples selecção de três filmes para este festival é de felicitar. Agora é só esperar pela estreia deles em Portugal.